Cores se moldam
na idade que passa
em histórias que crescem
como dias quentes
e noites brandas.
Folha que cai no rio
prateado,
uma libélula que voa
e lá repousa a vida
de direções inconstantes
na folha seca
levada sem caminho
nessas manhãs quentes
Libélula que vai
fluída no sopro de um lenço
pelo tempo da vida
sem pesar a despedida.
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